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PSP’s de Odivelas veem fantasmas e são os primeiros a violar a lei

PSP’s de Odivelas veem fantasmas e são os primeiros a violar a lei

PSP’s de Odivelas à caça de fantasmas: É inaceitável assistirmos a dois agentes da PSP decidirem interpelar um cidadão, no meio de um centro comercial, por este ter supostamente tirado uma fotografia a um terceiro.
Explicando melhor: Na tarde de ontem, dentro do Strada de Odivelas, fui abordado por dois agentes da PSP, alegadamente por ter captado uma imagem de uma reunião ou diligência – nem sequer me apercebi – entre três polícias fardados, em serviço, com outros dois cidadãos aparentemente civis.
Os agentes interpelaram-me já no piso inferior ao local do “crime”, alegando a defesa da imagem dos intervenientes…
Uma posição que tiveram de corrigir após a minha indignação: primeiro, por que os agentes da PSP, em serviço, não têm de reclamar a defesa da sua imagem, pois podem ser fotografados; segundo, tinham de provar que infringi o direito à defesa da imagem dos protagonistas civis.
Identificaram-me sob o pretexto da reclamação de um dos civis – que nunca me foi apresentado – que teria visto uma luz tipo ‘flash’.
Perante a insinuação e a atitude incompetente e despropositada, convidei os dois (jovens) agentes a acompanharem-me a mim e à minha mulher à esquadra de Odivelas… Os polícias fugiram da ideia como o diabo foge da cruz. Mas faltou-me a clarividência e a calma para lhes pedir a identificação e que me apresentassem o ofendido.
Em todo o caso, ainda tive tempo para perceber que o PSP inquisidor se chamava Correia, enquanto o anotador da minha identificação era entroncado de cabeça rapada e barba farta de cor preta, com uma imagem em todo semelhante aos ‘skinhead’ ou aos ‘jihadistas’ que vemos nas televisões, aliás uma moda muito em voga entre os agentes da PSP que parecem pretender transmitir uma espécie de poder austero. Infelizmente, uma imagem de severidade que revela falta de educação, de formação cívica e moral, frustração e incapacidade assente no abuso do poder a roçar a ilegalidade de procedimentos.
O País precisa de um policiamento capaz, disponível para actuar onde se impõe e preocupado com a segurança de pessoas e bens. Não com fantasmas e suposições perfeitamente patéticas.
Ontem, no Strada, em Odivelas, percebi que não temos falta de agentes. Bem antes pelo contrário. Só a esquadra de Odivelas disponibiliza três deles para conferenciarem num centro comercial.
Pena é que a Escola Segura da PSP não funcione e se continuem a verificar actos de violência extrema e gratuita e furtos à porta das nossas escolas do concelho.
A cidadania manda-nos denunciar estas infracções.
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