As festas de Natal e a comemoração do novo ano são dias associados com felicidade e bem-estar, mas esta “pressão” nem sempre é sentida de forma positiva. Este “ser suposto” estar feliz e alegre pode por vezes agravar alguns sentimentos menos bons com que nos estejamos a deparar nesta fase.
Neste início de ano fomos confrontados com notícias e estatísticas assustadoras sobre violência doméstica e, consequentemente, mais de uma dezena de mortes associadas. Tem sido um tema pensado e debatido, que nos faz pensar sobre as circunstâncias que causam e permitem que situações tão graves continuem a acontecer num século em que nos consideramos tão evoluídos, onde cada vez mais há acesso a informação e, seria de esperar, acesso a mais e melhores meios de prevenção e protecção das pessoas em relações abusivas.
Muitas vezes acreditamos que ser positivo (ou, também pelo contrário, ser uma pessoa negativa) é algo que nasce connosco ou que se vai enraizando ao ponto da descrença na possibilidade de mudança: “eu sou assim, pronto”.
Vários estudos e artigos têm referido o facto de as pessoas com pensamentos positivos poderem viver mais anos e com melhor qualidade e satisfação de vida. A consciencialização para estes factores tem levado a que as pessoas se interessem e responsabilizem mais pela saúde mental e pela capacidade que podem ter em moldar e adaptar a forma como lidam com o mundo, com os outros e consigo próprios.
Nas últimas décadas o conceito de família tem vindo a adquirir um âmbito muito vasto: novas tendências, novas configurações familiares têm permitido novas concepções de família e da organização da vida dos seus membros.
Se perguntar a várias pessoas o que significa família e qual o papel de cada um dentro dela é bastante provável que obtenha respostas diferentes.
Tendo em conta estas realidades, mais ou menos rígidas, com mais entoação no afecto ou na disciplina, a família não deixa de ser um sistema e ao mesmo tempo um processo de interacção e de integração de todos os seus membros (mãe, pai, filhos).
Decerto já aconteceu à grande maioria das pessoas, numa altura ou outra, ficar a pensar no que poderia ter sido dito em determinada ocasião e acabar por não conseguir dizer nada. Talvez também já tenha acontecido querer defender-se, impor-se, mas acabar por ter uma atitude passiva ou, quiçá, agressiva perante a outra pessoa.
As birras são, muitas vezes, temidas pelos pais que, nos lugares mais inadequados, se sentem pressionados a resolver a situação na presença estranhos e de olhares alheios. Até mesmo na privacidade de casa, as birras conseguem colocar à prova as competências parentais.
Temos actualmente a confirmação de que a qualidade das interacções que os pais estabelecem com os filhos se constitui como o suporte para a construção de uma relação de intimidade, promovendo a confiança e a segurança. As relações emocionais afectivas que se estabelecem desde cedo nas crianças, alem de constituírem a base para o desenvolvimento intelectual, fomentam o afecto e o prazer.Deste modo, os resultados que a criança alcança em termos de desenvolvimento dependem significativamente dos padrões de interacção familiares dos quais a qualidade das interacções pais-criança e o tipo de experiências e vivências que a família lhes proporciona surgem como factores determinantes.
A Depressão
Na sequência dos temas que têm vindo a ser abordados nas últimas edições, faz todo o sentido falar na problemática da Depressão e nas suas implicações.
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