“Esta obra constitui um legado das comemorações dos 600 anos da morte de São Gonçalo de Lagos, materializando e reafirmando as suas intenções primordiais e consubstancia um recurso educativo muitíssimo precioso”, referiu a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Joaquim Moedas Duarte recordou os objetivos que há 44 anos norteiam a atuação da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras, sublinhando que esta obra “é o contributo mais recente da nossa associação, através de dois membros da sua Direção, o Luís Filipe Rodrigues e o José Pedro Sobreiro, que resolveram assinalar esta data importantíssima do ponto de vista histórico cultural”.
“O que diferencia as terras umas das outras é a memória que têm e a lembrança que guardam daquilo que as foi fazendo ao longo dos tempos” afirmou D. Manuel Clemente, destacando a importância para a história local deste “relato de uma figura notabilíssima do final da Idade Média”.
Sobre o processo de escrita da obra, Luís Filipe Rodrigues explicou que “pesquisei nas informações fornecidas pela tradição oral e injetei nesse caminho algumas curiosidades servidas pela minha imaginação”.
A ilustração da obra ficou a cargo de José Pedro Sobreiro, que esclareceu que desde início foi definido “que o livro não teria uma separação entre o texto e a imagem, seria concebido com um todo”.
A sessão terminou com um recital de flauta transversal apresentado por Ricardo Meira.