Ontem, dia 5 de Outubro de 2016, António Guterres reuniu 13 votos de encorajamento e dois sem opinião, mais um voto positivo que no passado dia 21 de Julho quando iniciou o percurso para a candidatura.
António Guterres é o nono secretário-Geral da ONU. Aclamado pelo Conselho de Segurança, derrota a Comissão Europeia
Portugal tem razões para vibrar de orgulho: António Guterres será o próximo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o mais alto cargo e chefe da secretaria da ONU, e também a mais distinta incumbência da diplomacia mundial.
Hoje, António Guterres foi aclamado formalmente pelo Conselho de Segurança, para o cargo: o nome deste cidadão de Portugal, que se tornou conhecido pela defesa dos direitos e das condições de sobrevivência dos refugiados em todo o Mundo, será seguramente aceite pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
A votação de ontem, significou o apreço internacional inequívoco pela meritocracia, resultando no apoio mais extraordinário ao Engº António Guterres, sobretudo por enfrentar, pela primeira vez, a búlgara Kristalina Georgieva que entrou na corrida a semana passada e ainda não tinha sido escrutinada, mas que não foi além do sétimo lugar, ficando inclusivamente atrás de Irina Bokova, também búlgara.
A eleição do engº Guterres mostrou idoneidade da própria ONU que não se deixou influenciar pela candidatura de última hora de Georgieva, uma clara pretensão da Comissão Europeia que, mais uma vez, fragiliza a União Europeia, entre os seus membros e no relacionamento com a comunidade internacional.
António Guterres será o nono secretário-geral da Organização das Nações Unidas a partir do primeiro dia de Janeiro de 2017 e por um mandato de cinco anos, substituindo o Sul-coreano Ban Ki-moon.
E, certamente, tudo fará para ultrapassar enormes desafios, mesmo perante as maiores adversidades, num momento em que se adivinham um crescendo das contrariedades com a persistência e agravamento de conflitos regionais, a deterioração do multilateralismo entre nações e dos direitos humanos, bem como no aumento das acções de caracter terrorista com as consequentes vagas migratórias.
Hoje, é tempo de celebrarmos mais esta realização de um cidadão português que eleva o nome do País a uma posição singular no Mundo.
A votação de ontem, significou o apreço internacional inequívoco pela meritocracia, resultando no apoio mais extraordinário ao Engº António Guterres, sobretudo por enfrentar, pela primeira vez, a búlgara Kristalina Georgieva que entrou na corrida a semana passada e ainda não tinha sido escrutinada. Contudo, a vice-presidente da Comissão Europeia não foi além do sétimo lugar - com sete "desencorajamentos" e dois vetos de membros permanentes - , ficando inclusivamente atrás de Irina Bokova, também búlgara, que tornou a ser a mulher mais bem colocada, em quarto lugar.
António Guterres será o nono secretário-geral da Organização das Nações Unidas a partir do primeiro dia de Janeiro de 2017 e por um mandato de cinco anos, substituindo o Sul-coreano Ban Ki-moon.
E, certamente, fará jus a todos os que o consideram uma figura geradora de diálogos e consensos, mesmo perante as maiores adversidades, num momento em que se adivinham um crescendo das contrariedades com a persistência e agravamento de conflitos regionais, a deterioração do multilateralismo entre nações e os direitos humanos, bem como das relações entre os Estados-Unidos e a Federação Russa.
Hoje, é tempo de celebrarmos mais esta realização de um cidadão português que eleva o nome do País a uma posição singular no Mundo.