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"Faz-me Um Filho" - Capitolina Ambrioleta... em entrevista

"Faz-me Um Filho" - Capitolina Ambrioleta... em entrevista

Capitolina Ambrioleta é um projecto de música popular/brejeira que surgiu no panorama musical nacional, constituído por cinco elementos femininos - uma vocalista, duas bailarinas e duas coristas - com o propósito que juntar o humor com a música, acrescentando a sensualidade de cinco bonitas mulheres, que com energia e jovialidade prometem animar as festas e romarias em Portugal e nas comunidades portuguesas no estrangeiro.
A vocalista do projecto, embora bastante jovem, já participou em vários projectos musicais.
Neste início de 2020 lançam o primeiro disco com o nome do grupo - Capitolina Ambrioleta - que é composto por dez temas originais, destacando-se os singles “Faz-me Um Filho” e “Homem Depila”, que prometem contagiar com animação e boa disposição o público português.
É assim que a etiqueta “País Real” apresenta este divertido projeto representado em exclusivo pela “Moinho da Música”, de Luís Martins.
Tivémos connosco a Capitolina, uma jovem da região Oeste, numa conversa muito divertida e bem disposta que partilhámos nos nossos meios online.

Festa - Capitolina Ambrioleta porquê?
Capitolina - Porque é um nome diferente, que fica no ouvido, mas muito também devido ao meu “manager”, o Luís Martins, de onde tudo começou e que fez questão que este fosse o nome para o projeto, pois, pela experiência que tem achou que iria resultar e está a correr bem.

Festa - Começaste logo neste tipo de música popular brejeira ou iniciaste por outros géneros musicais?
Capitolina - Iniciei-me na música ainda muito novinha, porque sempre gostei muito de cantar.
Trabalhei com outros artistas pelo meio, como a Rebeca com quem estive alguns anos, mas já estou a trabalhar com o Luís Martins há cerca de dez e participei em outros projetos da “Moinho da Música”, como por exemplo “Energia Musical” e “As Latinas”, mais de música popular, que me agrada muito.
Para além disso, participo ainda nas “Pipoquinhas”, um projeto de animação virado para as crianças, que também me dá muito prazer.

Festa - Quando te foi proposto este projeto da “Capitolina Ambrioleta” ficaste desde logo convencida a entrar nele?
Capitolina - Logo mesmo. Já conheço o Luís há muitos anos e foi muito fácil ele convencer-me, até porque também é um género que me agrada imenso. Adoro ver as pessoas felizes e bem dispostas, se puder contribuir para isso, melhor.
Mas um artista quando gosta do que faz tem que ter alguma versatilidade e adaptar-se aos desafios que se deparam. No meu caso, gosto mesmo e por isso tudo se torna mais fácil.

Festa - Quanto tempo tem este projeto da Capitolina?
Capitolina - Vai fazer agora um ano no final de dezembro. Devido à pandemia fomos forçados a reagendar os espetáculos para o pós-COVID, mas já existia uma série deles marcados. Não podendo realizá-los, temos estado empenhados na divulgação dos temas, em especial dos dois que se decidiu ser os primeiros a apresentar: “Faz-me Um Filho” e “Homem Depila”.

Festa - Qual a reação que tens sentido resultante das participações televisivas?
Capitolina - Logo na primeira vez, ao verem-me com este cenário todo da Capitolina, com os óculos, os tótós,   as roupas e assim, foi uma festa desde logo nesse programa pois é uma personagem divertida.
Quanto à aceitação pelas pessoas, sinto que tem sido muito positiva, embora pessoalmente consiga passar um pouco anónima devido à forma como me apresento, não sendo facilmente reconhecida na rua. Só a minha família e amigos me reconhecem como Capitolina.

Festa - Como reagiram os familiares e amigos quando souberam que eras a Capitolina?
Capitolina - Reagiram muito bem, até porque a própria personagem já reflete um pouco da minha forma de ser e de estar, extrovertida e brincalhona.
No fundo acho que até estavam à espera, porque “esta” sou eu, sou mesmo assim, muito animada, comunicativa e que gosta de ver as pessoas que estão ao meu redor animadas e felizes.

Festa - Isso quer dizer que não te tens que moldar muito para fazer a personagem?
Capitolina - Claro que não. Em algumas coisas claro que sim, mas são pormenores, pois eu já sou mesmo um pouco assim e não sinto grande necessidade de me adaptar.

Festa - És da região norte da zona Oeste, ali para os lados das Caldas da Rainha. Como é viver nessa região?
Capitolina - Muito bom mesmo. Nasci lá, sim, é muito bom, muito sossegado, as pessoas são muito afáveis e há uma imensidão de locais para se descobrir e conhecer. É um lugar fantástico.

Festa - Continuas a ter participações com outros colegas e estou a lembrar-me de um dueto recente com o Manel do Barril com o tema “Chupei a Tua Lambeste a Minha”?
Capitolina - Claro que sim. Desde que seja música estou sempre pronta e disposta a “alinhar”. Esse é um tema com mais humor que malícia, dentro da música popular brejeira que nos carateriza a ambos e que penso saiu muito bem. Trata-se de um trocadilho supostamente a ter lugar num restaurante em que o empregado troca as nossas sobremesas e dá ao Manel a minha mousse e a mim o gelado que ele tinha pedido. É muito divertido e penso que as pessoas vão gostar.

Festa - Continuas a gostar dessas participações com outros colegas. Fazem-te sentir num “palco mais cheio”?
Capitolina - Claro que gosto, embora o “meu” palco nunca esteja vazio, pois eu e mais quatro colegas para além do número acho que conseguimos “encher” o palco com as coreografias da Elisabete.

Festa - De entre todos os projetos e participações musicais que tiveste ao longo destes anos, qual o que te deu mais prazer?
Capitolina - Gostei muito de todos, mas “As Latinas”  ganharam um lugar muito especial no meu coração.
Era um projeto de música popular onde, com outra colega, fazíamos quatro horas em cima de palco...

Festa - Quatro horas não é muito tempo?
Capitolina - Não. Quando gostamos do que estamos a fazer o tempo passa mesmo muito rápido. Nem dava por isso... eu quero é cantar...

Festa - A música é a tua vida neste momento. Fazes alguma coisa para além da música?
Capitolina - Não. Neste momento dedico-me a cem por cento à música e não penso em mais nada. A música, neste momento é a minha vida.

Festa - Os espetáculos que tiveram que remarcar eram mais no nosso país ou no estrangeiro?
Capitolina - Era mais ou menos metade cá e a outra lá fora. Tinha marcações em França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica, mas também tinha em Portugal, muitos na região norte do país, mas não só, também no Centro, Sul e nas Ilhas.
Com esta coisa da pandemia aconteceu o que todos sabemos mas acho que irá correr tudo bem e eu, e os outros artistas, no próximo ano iremos recomeçar com imensa força e vontade de estar em palco. Não é fácil para nós estar tanto tempo sem espetáculos, pessoalmente tenho mesmo muitas saudades, já dei por mim a chorar de saudades de poder fazer aquilo que tanto gosto. Nós cantamos para animar as outras pessoas e neste momento damos por nós a ter que nos animar a nós próprios. O palco faz-nos muita falta.

Festa - Sentes aquela falta de calor humano que existe nos espetáculos?
Capitolina - Como é evidente. No verão senti muito a falta daquele corropio que é ter espetáculo à sexta, sábado e domingo, muitas vezes durante os outros dias também, em locais diferentes, com momentos de muita azáfama e stress para estar a tempo nos locais do espetáculo seguinte, preocupada em que tudo corra bem.
Por estranho que pareça, aquilo que achávamos uma verdadeira “loucura”, aquela correria de umas terras para as outras, é do que sinto mais falta. Das viagens, de fazer som, de ir para os camarins tantas vezes improvisados ... alguém por aí diz que “estávamos bem e nem sabíamos” e é mesmo verdade. É mesmo disso que sinto mais falta neste momento.

Festa - Por falar em caraterização. A Capitolina Ambrioleta deve levar algum tempo a preparar?
Capitolina - (muito riso) sem dúvida... só os tótós, as botas cheias de fios para apertar e laçar, os collants, vestido e maquilhagem, é um verdadeiro processo, demora algum tempo... mas vale a pena, só que tenho mesmo que chegar com tempo para o poder fazer.

Festa - Depois desse processo, ficas mesmo a sentir-te dentro da “personagem”?
Capitolina - (sorriso) Como já disse antes eu sou mesmo assim, depois, mesmo quando estamos na carrinha a ir para o espetáculo... já sou a personagem Capitolina.

Festa - O disco está também a ter boa aceitação?
Capitolina - Está mesmo. Para além do mais consigo acompanhar pelas minhas redes sociais, em especial no Instagram e no Facebook, mesmo no Youtube ou Spotify,  as pessoas a deixarem comentários muito simpáticos e onde vão dizendo que as músicas “ficam no ouvido”. Em especial os dois temas que lançámos em vídeo têm tido imensas reações positivas, o que me deixa muito feliz.

Festa - Já tens um grupo de fãs ou seguidores nas redes sociais?
Capitolina - Claro que sim. Já são imensas as pessoas que fazem o favor de gostar de mim e das minhas músicas, o que me faz sentir muito bem.

Festa - Queres deixar-lhes uma mensagem especial?
Capitolina - Deixo um beijinho muito grande a todos os meus fãs, ou seguidores, nunca esquecendo um agradecimento muito especial pelo apoio que representam e por me fazerem sentir que o que faço vale mesmo a pena!


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