"Não há nenhuma dúvida de que a população do Oeste merece um hospital muito mais diferenciado e de muito maior dimensão", disse Manuel Pizarro, acrescentando que tal "só é possível transformando o atual centro hospitalar, com várias unidades dispersas em várias cidades, num único edifício que tenha uma certa centralidade e permita essa concentração [de serviços] que vai permitir a diferenciação técnica do hospital".
A presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, mostrou-se satisfeita por finalmente haver uma decisão sobre a localização do futuro hospital: “esta era a localização apresentada no estudo da OesteCIM e que salvaguarda os interesses dos torrienses e de todos os oestinos”. A autarca adiantou, ainda, que ficou acordado com o ministro a manutenção da unidade hospitalar de Torres Vedras, e para tal “será criado um grupo de trabalho para determinar quais as valências que ficam nesta unidade”.
O Ministério da Saúde vai começar, desde já, a estudar as hipóteses de financiamento, que poderão passar por uma parceria público-privada, para que o novo hospital esteja concluído no prazo de cinco anos. A decisão sobre o modelo contratual deverá ser anunciada no outono.
O futuro Hospital do Oeste terá cerca de 480 camas e irá integrar 95% das valências da Região".