Os promotores do grupo pretendem dar a conhecer outras hipotéticas oliveiras milenares divulgando as suas localizações tendo como base e exemplo a oliveira do Mouxão, em Cascalhos.
Já em 21 de Setembro de 2013 o historiador abrantino Joaquim Candeias Silva tinha divulgado na sua página pessoal do Facebook a idade da árvore, a qual tinha visitado com um grupo de estudiosos do património local.
Este grupo de Facebook liderado por António Louro quer identificar outros exemplares de oliveiras milenares no sentido de criar uma rota que possa, quem sabe, dinamizar algum turismo de ar livre, muito na moda, nos dias de hoje.
Caberá agora às instituições locais, Junta de Freguesia e Câmara Municipal, ou outras instituições, preservar a oliveira e fazer a sua promoção, numa aldeia cada vez mais envelhecida e com menos população.
A oliveira era conhecida na aldeia de Mouriscas por ter um tronco enorme e oco.
Era tão larga que por ali, os mais idosos, até lá colocaram uma mesa dentro e jogavam uma boa sueca dentro da árvore.
De acordo com o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), esta oliveira tem esta bonita idade e é uma árvore de interesse público, com uma classificação atribuída em Janeiro de 2007. A fazer fé na data da classificação, 2007, a árvore fará em Janeiro a idade de 3.360 anos.
Só que, estas coisas, às vezes passam despercebidas porque, possivelmente, Mouriscas é uma aldeia rural, tem milhares de oliveiras e esta não fica num jardim ou numa qualquer praça central.
A árvore fica localizada em Cascalhos e já foi objeto de diversas reportagens pela sua dimensão e não pelo facto de ser ou ter interesse público.
Segundo o sítio do ICNF, onde podemos fazer a pesquisa de arvoredo de interesse público (http://www.icnf.pt/portal/florestas), existem centenas de árvores catalogadas em todo o país.