Será que o livro de José António Saraiva vale a celeuma que tem levantado?
Muito se tem falado, nestes últimos dias, do livro "Eu e os Políticos" do ex-diretor do Expresso e do Sol, José António Saraiva. Passos Coelho com a sua escusa para a apresentação deu o mote.
A promiscuidade entre política e algum jornalismo é o tema central à volta do qual tudo roda, mas o que realmente causa mais celeuma é a abordagem de algumas passagens da vida pessoal de pessoas públicas, políticos na sua maioria, num livro de memórias que o jornalista agora publica.
Mas, este não é o primeiro livro de José Saraiva, que já publicou anteriormente dois outros livros de memórias, na mesma linha, sem que algum deles tivesse tido o protagonismo do presente. E os assuntos eram semelhantes, e os políticos que continuaram a almoçar com Saraiva, na sua generalidade, também.
Claro que meia dúzia de páginas, com passagens sobre a vida íntima dos protagonistas, eram perfeitamente evitáveis e não contribuem muito para o sucesso ou insucesso do livro, mas a "gritaria" a que se tem assistido, nestes últimos dias, só serve para promover o próprio livro, por parte de quem se sente atingido, e aguçar a curiosidade por parte de quem eventualmente nunca o iria ler.
Enfim...
Mas, este não é o primeiro livro de José Saraiva, que já publicou anteriormente dois outros livros de memórias, na mesma linha, sem que algum deles tivesse tido o protagonismo do presente. E os assuntos eram semelhantes, e os políticos que continuaram a almoçar com Saraiva, na sua generalidade, também.
Claro que meia dúzia de páginas, com passagens sobre a vida íntima dos protagonistas, eram perfeitamente evitáveis e não contribuem muito para o sucesso ou insucesso do livro, mas a "gritaria" a que se tem assistido, nestes últimos dias, só serve para promover o próprio livro, por parte de quem se sente atingido, e aguçar a curiosidade por parte de quem eventualmente nunca o iria ler.
Enfim...
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