O 1º Prémio foi atribuído à equipa de investigação da Fundação Champalimaud, composta pela Dra. Ruxanda Lungu, Dr. Noam Shemesh, Prof. Doutor Tiago F. Outeiro, Dra. Francisca F. Fernandes e Dra. Sara Monteiro.
As Menções Honrosas foram atribuídas à Associação Reformers e à Dra. Alexandra Santos de Matos, Licenciada em Bioquímica pela Universidade de Coimbra.

A escolha e seleção dos premiados ficou a cargo dos membros do júri, composto pelo Prof. Doutor Joaquim Ferreira (Presidente do júri), pela Terapeuta Filipa Pona-Ferreira, pela Dra. Joana Pona-Ferreira, pela Dra. Maria Manuel Carvalho, pelo Dr. Carlos Paiva e pelo Frei Hermínio Araújo.

De referir que este prémio "tem como finalidade estimular na população em geral a criação de iniciativas, projetos e trabalhos que visem melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças neurodegenerativas (Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, entre outras) ou contribuir para a promoção da saúde na população adulta. Todos, independentemente da idade ou profissão, são convidados a concorrer, podendo as candidaturas ser individuais ou em grupo".

 
O projeto vencedor
 
Disfunções sensoriais na Doença de Parkinson | Vencedor do Prémio CNS
"Este projeto foca-se nas disfunções sensoriais na Doença de Parkinson (DP), utilizando um modelo de ratinho transgénico que expressa a proteína alfa-sinucleína (α-Syn) humana. Através de técnicas avançadas de neuroimagem, como ressonância magnética funcional (fMRI) e medições de c-FOS, identificaram-se disfunções significativas nas vias olfativas e visuais dos ratinhos após estimulação sensorial. Os resultados sugerem uma origem neural das disfunções. Estes achados podem contribuir para o desenvolvimento de biomarcadores para o diagnóstico precoce da DP e novas estratégias terapêuticas. O projeto está em fase de conclusão, mas prevê-se a sua continuidade para aprofundar a análise de biomarcadores sensoriais".